Na última semana, o presidente da Capes confirmou que o governo de Jair Bolsonaro pretende fundir os dois órgãos. Entidades de educação e ciência são contra
A possibilidade de fusão entre os dois principais órgãos de financiamento à pesquisa e à ciência no Brasil está gerando desacordo até entre os presidentes das duas agências. Em uma reunião na última sexta-feira (11), o presidente da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), Anderson Correia, confirmou para as pessoas que estavam presentes que o governo de Jair Bolsonaro está, de fato, considerando fundi-la com o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
O governo enxerga que ambas desempenham papel muito semelhante. Correia concorda, diferentemente do presidente do CNPq, João Luiz Filgueiras de Azevedo, que não considera a junção uma boa ideia. Outras 13 instituições ligadas à pesquisa e à educação enviaram uma carta conjunta aos ministérios e aos presidentes da Câmara e do Senado se manifestando contra a mudança. Entre as assinaturas está a da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a da Associação Nacional de Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).
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